domingo, 17 de abril de 2011

14/03/2009

Amar em modos de diferente


O amor não tem uma explicação,
Uma razão de ser,
Nasce e morre quase sem se saber,
Logo toma uma existência! Sente-se, vive-se,
É intocável mas sempre nos toca no fundo do coração,
Corrompe a individualidade do nosso Eu,
(E cordas grossas se amarram à nossa volta)
Exige um novo complemento de uma outra essência
Desperta impensáveis pensamentos que desencadeiam desejos.

Desejo ter-te para mim,
Mas há mágoas e angústias que cegam
De um passado que pediste para esquecer,
De cicatrizes mal curadas,
Na verdade não são precisos mais passos até mim,
já me alcançaste...
As palavras já são suficientes,
Os gestos e toques são para sarar feridas,
Que facilmente se abrem...
De tal modo cega que só vejo o mal.

Ontem não sabia,
Hoje sei valorizar os manifestos,
Sentimentos e desejos
De um louco que pensa em me ter,
Não pensa ele que já me tem há tanto tempo?

Sabes como doi saber que magoamos quem amamos?
Não tenho muitas mais palavras, para além de “Desculpa”...

Sentinela de uma menina exigente
Que sempre espera ver superadas as suas expectativas,
Que num turbilhão de emoções não diz o que sente nem sente o que diz,
Revoltada com ela própria por não ter prestado atenção ao esforço dele...

Reconheço agora que nunca existiu a perfeição
e errar é humano!
Há momentos perfeitos a teu lado conforme o possível,
Diferentes de mim mas iguais à razão de ser.

Admito sem medo que te amo,
Fala-me dos teus sonhos e esperanças,
Não precisas de te enganar a ti mesmo!
Somos loucos...

Uniforme, controlado, quieto, parado:
O amor requer uma certa forma de sacrifício,
Não tomado como tal devido à força do sentimento que impulsiona a conduta de agir,
Sabes o que queres e sei o que quero.
Nunca te quis prender e amarrar com cordas, jamais quero que te sintas mal,
Desejo ver-te bem, me ver bem, nos vermos bem...
E tudo faz parte de um todo, em nome de um sentimento.


Amo-te

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