sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sem palavras. O video fala por si.

confesso que me escapou uma lágrima, com um aperto no peito :'|


terça-feira, 26 de abril de 2011

Amanhecer

Sinto que estou numa nova fase, que espero eu que se prolongue: estou mais positiva, mais forte, mais receptiva, com mais garra e uma vontade sem limites de viver, de me divertir, de aproveitar cada pedacinho da minha vida. O que induziu esta mudança? Nada, tudo está igual desde há 3 semanas atrás, a diferença para hoje é que embora ainda não tenha um caminho definido para prosseguir já não me sinto perdida porque sei que tudo surgirá a seu devido tempo e eu tenho de aguardar o meu. A impaciência tem me desgasto e a exigência ao Mundo daquilo que não tem para me dar corroído. Embora me sinta melhor, emocionalmente perdi anos de vida. Sinto a cabeça pesada, tenho momentos de raciocínio completamente nulo, capacidade de concentração pior do que nunca. Mas tambem sinto um buraco de vazio enorme a querer fechar. Metaforicamente estou como uma flor a desabrochar ao amanhecer: aos primeiros raios de sol sacude as lágrimas de uma noite fria e escura e abre as suas pétalas como que querendo abraçar o mundo todo e concentrá-lo bem junto de si, dando graças por um novo sol que lhe traz de novo o sentido de viver.

domingo, 17 de abril de 2011

14/03/2009

Amar em modos de diferente


O amor não tem uma explicação,
Uma razão de ser,
Nasce e morre quase sem se saber,
Logo toma uma existência! Sente-se, vive-se,
É intocável mas sempre nos toca no fundo do coração,
Corrompe a individualidade do nosso Eu,
(E cordas grossas se amarram à nossa volta)
Exige um novo complemento de uma outra essência
Desperta impensáveis pensamentos que desencadeiam desejos.

Desejo ter-te para mim,
Mas há mágoas e angústias que cegam
De um passado que pediste para esquecer,
De cicatrizes mal curadas,
Na verdade não são precisos mais passos até mim,
já me alcançaste...
As palavras já são suficientes,
Os gestos e toques são para sarar feridas,
Que facilmente se abrem...
De tal modo cega que só vejo o mal.

Ontem não sabia,
Hoje sei valorizar os manifestos,
Sentimentos e desejos
De um louco que pensa em me ter,
Não pensa ele que já me tem há tanto tempo?

Sabes como doi saber que magoamos quem amamos?
Não tenho muitas mais palavras, para além de “Desculpa”...

Sentinela de uma menina exigente
Que sempre espera ver superadas as suas expectativas,
Que num turbilhão de emoções não diz o que sente nem sente o que diz,
Revoltada com ela própria por não ter prestado atenção ao esforço dele...

Reconheço agora que nunca existiu a perfeição
e errar é humano!
Há momentos perfeitos a teu lado conforme o possível,
Diferentes de mim mas iguais à razão de ser.

Admito sem medo que te amo,
Fala-me dos teus sonhos e esperanças,
Não precisas de te enganar a ti mesmo!
Somos loucos...

Uniforme, controlado, quieto, parado:
O amor requer uma certa forma de sacrifício,
Não tomado como tal devido à força do sentimento que impulsiona a conduta de agir,
Sabes o que queres e sei o que quero.
Nunca te quis prender e amarrar com cordas, jamais quero que te sintas mal,
Desejo ver-te bem, me ver bem, nos vermos bem...
E tudo faz parte de um todo, em nome de um sentimento.


Amo-te

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Perguntas abstractas 100 respostas concretas

Hoje será um daqueles dias não. Porquê? Não sei. Provavelmente cansaço acrescido às dificuldades diversas sentidas ao longo desta semana. Sinto que quanto mais desejo fazer, menos faço ; Quanto melhor quero ser pior me torno. Porque será que não chego lá? Terão os meus sonhos uma dimensão surreal e inconcretizável? Será que existe uma medida para o sonho ser ou não concretizável? Um sonho com limites definidos não será uma realidade mascarada só para ter o pretexto de não ter pernas para andar? E se o sonho comanda a vida, o que vai a realidade comandar? Se temos que viver esta realidade porque sonhamos ter outra? Para mim há muitos conceitos que estão trocados ou sou eu que estou demasiado baralhada com tudo. De facto quando estou em dia não começo a desatinar com tudo, embora esse tudo por um lado não tenha culpa.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Grande Susto

Hoje para alem de um grande susto, de muitos nervos e medo, aprendi uma preciosa lição que é conhecida por todos mas compreendida por poucos: Mais vale perder 1 minuto na vida do que a vida num minuto.
O meu dia começou com uma boa carga de stress, tinha uma entrevista de trabalho marcada para as 11h, e devido a confusões sobre se levava o carro ou não o tempo começou a ficar escasso. Resultado, fui levar a minha mãe ao trabalho, na viagem de volta abusei do acelarador porque já faltava pouco tempo para a entrevista e ainda tinha que tomar banho, vestir e fazer mais uns km's; apanhei uma curva com o alcatrão gasto e eu nao vinha tão devagar como se pede naquele local, o carro escorregou e perdi o controle por completo; naquele momento pareceu que tudo começou a andar em camara lenta: o carro resvalou para um lado, depois para o outro, levantou as rodas esquerdas do chão e aí pensei mesmo que fosse capotar; fez algo semelhante a uns peões e fui parar ao outro lado da estrada numa valeta, numa fracção de segundo olhei para a profundida dela e pensei "Se não morrer já vou saír toda fodida daqui e o carro todo partido!". No entanto de repente o carro parou, ou melhor devo ter sido eu porque não travava sozinho, mas naquele momento nem tive noção de coisa alguma. Os piscas estavam todos ligados, as escovas do pára-brisas frenéticas, puxei o travao de mão e desliguei o carro. Não me mexi, parecia que o carro estava prestes a caír para dentro daquele buraco. Agarrei o volante com força e comecei a chorar, toda eu tremia... Olhei à volta e havia uma enorme nuvem de poeira no ar. Passou um carro, olhou mas não fez caso; passou outro, fez o mesmo, e passou mais outro que tambem ignorou. Não sabia o que fazer, chamar os bombeiros era ridiculo, liguei ao meu namorado mas não atendeu... Não tinha coragem de tentar sequer saír dali, ainda capotava mesmo para a valeta. Felizmente apareceu um senhor da fábrica em frente que viu o que aconteceu; perguntou lá ao longe se eu estava bem, ao que respondi imediatamente "Não! Pode-me ajudar por favor?", lavada em lágrimas. Fez-me sinal para esperar e veio ter comigo num carro, chegou ao pé de mim e disse para eu ter calma porque ia puxar o meu carro de novo para a estrada. Foi analisar em que parte da valeta ficou o carro e disse "Você nem sabe a sorte que teve, mais 5cm e ele tinha-se virado ao contrário e se calhar tinha-se aleijado a sério", e eu nem respondia, só sabia limpar lágrimas. Amarrou o meu carro ao dele e disse-me que quando buzinasse eu metia a marcha atrás e acelarava. Foi rápido e simples, mas eu já só queria ir para a casa. Saí do carro e agradeci-lhe, foi excelente comigo mas esqueci-me de lhe perguntar o nome no meio de toda aquela tensão. Fui para casa, sempre a chorar, senti-me incapaz, senti que a morte me andava a rondar, questionei-me porque é que aquilo teve de acontecer. Fui extremamente devagar e com muita atenção a tudo. Agora encontro-me aqui, não fui à entrevista, tenho a cabeça a rebentar e não sei se consigo dizer a verdade à minha mãe, para além de nao me voltar a emprestar o carro vai andar a ralhar 3 dias porque eu não tive cuidado... Já tinha presenciado acidentes, no entanto nunca pensei que fosse tão horrivel... Não há palavras para descrever o que se sente quando nao se tem controlo sobre o carro que estamos a conduzir, transformamo-nos em bonecos, automaticamente a nossa vida tambem fica fora de controlo e já não depende de nós, nem do carro, não depende de nada em concreto... Só mesmo da sorte.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Desejo

 
 
 
Vem...
Que te espero... nua...
Não mais ha lugar para o pudor...

Vem...que te quero, nu...
Fecha-me os olhos com teus beijos,
faz-me sonhar com teus desejos...

Faça-me mulher com teu ardor...

Vem...
Que quero agora
acariciar teu corpo levemente,
beijar-te os lábios, sofregamente...
Sugar tua seiva com minha
boca quente...

Deixar-me penetrar por teu furor...
Vem...
que sou mulher,
te quero homem,
vem...
deixa-me viver esta fantasia
de amor...


(unknown)

terça-feira, 5 de abril de 2011


Gritos, insultos, humilhações, sem duvida que doiem mais do que qualquer murro ou pontapé. As suas marcas chegam a ser profundas e quase irreversíveis ao contrário de um olho negro ou uma perna magoada que rapidamente se recompoem. É um erro tremendo exercer qualquer tipo de violência sobre alguem! Se o agressor sentisse em si as consequências que desencadeia na pessoa agredida de certo que não se atreveria. Não faz sentido descarregar as nossas raivas e frustrações nas pessoas que mais nos amam.


Se não queres que ninguem saiba, não o faças.